Por Vanessa Mafra
Eu sei o quanto é difícil estar no olho do furacão, vivendo um grande dilema. A sensação é que você não terá forças suficiente para reagir.
Hoje eu venho falar da importância de se desconstruir. As vezes criamos métodos e formas de olhar o problema, de resolver. Mas antes de tomar as mesmas atitudes, pare por um instante e perceba todo entulho emocional que vem carregando dentro de você.
É impossível fazer uma grande obra se não desconstruir a anterior. Às vezes a base está frágil, o aterro não está bem feito. Se questione sinceramente, e perceba se não chegou a hora de mudar, de fazer e resolver de formas diferentes.
Desconstruir tudo que foi criado é um pouco doloroso mas é libertador. Mas como saber o que preciso desconstruir? Com perguntas:
Quais certezas absolutas precisam ser desconstruidas?
Quais desculpas devem ser deixadas de lado?
Qual peso ou falta de perdão você tem arrastado com você?
Faça essas perguntas e outras que sentir que deve fazer, reflita sobre elas. Muitas vezes nos apegamos as situações ruins ou situações que nos custou muito conseguir e não queremos deixá-las. Ou foi um trabalho que demorou horas pra fazer, ou um concurso que passou e teve que estudar durante anos. E quando sentir que tem esse apego emocional deve se questionar: essa situação hoje é o que você quer viver por mais 5, 10 anos?
Se a resposta for não, deixe ir, desapegue. E se desconstrua. Entenda que tudo serviu como um aprendizado mas que não te serve mais para o dias de hoje.
Se abra a novas possibilidades e tenha certeza que essa reflexão será um grande passo para um despertar de consciência. Para uma vida mais leve, mais harmônica e livre.